Pacheco adiou a sessão do Congresso Nacional, que estava prevista para a próxima sexta-feira (14), em decorrência da missão oficial à China. Na ocasião seria realizada a leitura de requerimento da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas do 8 de janeiro, organizada por deputados da oposição.
Eles avaliam que Pacheco mudou a sessão para garantir que estivesse presente na leitura do requerimento, que é o primeiro passo para instalação do colegiado. Questionado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL) sobre a alteração da agenda que prejudicaria a abertura da CPMI, o presidente do Senado confirmou a mudança, defendendo que haverá maior quórum na nova data.
Lula ficará apenas quatro dias na China, sendo o retorno da delegação brasileira previsto para o dia 15 deste mês. A ida do presidente brasileiro à nação liderada por Xi Jinping tem como principal objetivo debater questões econômicas. O petista quer reafirmar as relações construídas com o maior parceiro comercial do Brasil. Ele também debaterá mecanismos para que os produtos brasileiros tenham maior exportação no mercado chinês.
Lula e o presidente chinês assinarão 20 acordos que atingem os setores da saúde, agricultura, educação, finanças, indústria, ciência e tecnologia. Uma das principais ações é referente ao Cbers-6, primeiro satélite sino-brasileiro para monitoramento da superfície da Terra. A ferramenta terá como principal foco analisar as florestas, como a Amazônia. A viagem estava prevista para 24 março, mas foi desmarcada após Lula ser diagnosticado com broncopneumonia e influenza A.